Pai e filho, Augusto e Pedro não se viam há quatro meses. Nesta quinta-feira, eles se reencontraram, mas havia uma rede entre eles. Os dois foram adversários no torneio qualifying do Aberto de Maringá (PR), segunda etapa da temporada 2022 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. O confronto não durou muito por conta de uma lesão de Gustavo, parceiro de Augusto, mas não impediu que o filho se divertisse com o resultado na Vila Olímpica de Maringá.
“Foi a minha primeira vitória contra ele e espero que seja a primeira de muitas! Ganhar é sempre bom, mas ganhar do pai é melhor ainda”, brincou Pedro, que falou sério ao lembrar os conselhos que recebe do pai: “Ele tem muito a agregar para a minha carreira. Sempre que fala alguma coisa, dá uma dica, eu escuto com muita atenção, porque sei que vale a pena”.
Aos 18 anos, Pedro mora há 10 meses em Maringá, e a etapa em sua nova casa acabou sendo uma oportunidade de reencontrar o pai, ainda que de lados opostos. Aos 42 anos, Augusto conta que voltou a se dedicar aos torneios profissionais justamente pensando na carreira do filho, que começa a despontar nas categorias de base. Vice-campeão do Aberto na primeira etapa da temporada, em Saquarema (RJ), ao lado de Vilsomar, Pedro foi convocado recentemente para a primeira etapa do Circuito Sul-Americano sub-19 e para os Jogos Sul-Americanos da Juventude, que acontecem em abril.
“Falei para o Pedro que estava voltando a jogar justamente para ajudá-lo na carreira dele. Enquanto eu tiver forças, vou estar ali batendo de frente, porque sei que vai ajudá-lo. Foi bom demais ver que ele está crescendo, evoluindo a cada dia. A torcida do pai sempre vai ser grande”, diz Augusto, que revelou uma “ameaça” que fez ao filho antes do jogo. “Falei que se ele batesse por cima do meu bloqueio, eu ia cortar a mesada!”
Nesta sexta-feira, a fase de grupos começa às 8h na Vila Olímpica de Maringá, e a repescagem fecha o dia.
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