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Corrida olímpica define os representantes do vôlei de praia brasileiro nos Jogos de Paris 2024

Corrida Olímpica

2 de fevereiro de 2023

As duplas deram a largada esse mês e terminam em 9 de junho de 2024

(Divulgação/CBV)

O vôlei de praia brasileiro tem 13 medalhas olímpicas. Este mês, começa a corrida para definir as duplas que, nos Jogos de Paris 2024, vão tentar aumentar ainda mais essa conta. Como as vagas olímpicas pertencem ao país, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) definiu critérios para a escolha dos representantes do Brasil, uma disputa que começou para valer nesta quarta-feira, dia 1 de fevereiro, na primeira etapa do Circuito Mundial, em Doha (Catar), e só termina no dia 9 de junho de 2024.
 

De acordo com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), o Brasil garante vaga no torneio olímpico de vôlei de praia se:
 

  • Duplas brasileiras estiverem entre as 17 primeiras do ranking olímpico da FIVB ao fim do período da corrida olímpica (até duas vagas por gênero)
     
  • Dupla brasileira vencer o Campeonato Mundial de 2023 (uma vaga por gênero)
     
  • Dupla brasileira vencer a Continental Cup das Américas (uma vaga por gênero)
     

A briga pelo pódio nos Jogos Olímpicos de Paris terá 24 duplas de cada gênero. Cada país pode ter até dois representantes na competição masculina e dois na feminina. Por ser o país sede, a França já tem uma vaga garantida em cada disputa.
 

“A CBV definiu critérios transparentes e objetivos para a escolha das duplas que representarão o vôlei de praia brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris, sempre norteada pelas determinações da FIVB e do COI. Temos duplas muito fortes nos dois gêneros, e será uma corrida olímpica de alto nível. O Brasil estará bem representado e pronto para voltar ao pódio na modalidade”, diz Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da CBV.
 

“Os parâmetros de classificação da CBV levam em conta determinações da FIVB e do COI, análises técnicas e conversas com atletas e treinadores. O Brasil tem grande tradição no vôlei de praia e o trabalho da CBV tem sido muito criterioso nesse ciclo olímpico, que se diferencia por ser mais curto”, explica Leandro Brachola, supervisor técnico da comissão técnica permanente de vôlei de praia da CBV.
 

  • Para estar apto à vaga, o atleta precisa disputar no mínimo, 12 eventos da FIVB no período da corrida olímpica.
     
  • Os representantes do Brasil serão as duas duplas mais bem colocadas no Ranking Olímpico Brasileiro ao fim do período da corrida olímpica. O Ranking Olímpico Brasileiro equivale ao ranking olímpico da FIVB, excluindo resultados das etapas Finals do Circuito Sul-Americano de Vôlei de Praia das temporadas 2023 e 2024.
     
  • Em caso de empate entre duas duplas, a CBV adotará o critério de desempate da FIVB, que leva em consideração o desempenho no Circuito Mundial nas temporadas 2023 e 2024, e o número de torneios disputados.
     
  • Se não houver duas duplas brasileiras nessa faixa de classificação, mas o Brasil conquistar vaga pelo Campeonato Mundial, a dupla mais bem colocada do ranking olímpico brasileiro que ainda não tiver vaga será indicada.
     
  • Caso haja necessidade de disputar vaga na Continental Cup das Américas, participarão da competição as parcerias mais bem colocadas no ranking olímpico brasileiro que ainda não tenham obtido vaga.
     
  • Em caso de conquista de vaga pela Continental Cup, esta ficará com o vencedor de uma partida extra entre os representantes do Brasil na competição, que será posteriormente marcada pela CBV.
     
  • Em caso de separação ou lesão que impossibilite o atleta/dupla de competir após a data final de classificação, será definida uma nova formação para representar o Brasil de acordo com os critérios da CBV.

    O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro